
Foto: Leonel Castro/ Arquivo
A notícia das 28 salas novas para reforço do ensino pré-escolar no novo ano letivo, avançada pelo "Público", é um dos destaques da imprensa nacional nesta quarta-feira.
Segundo revela o “Público”, os estabelecimentos de ensino particular e cooperativo propuseram abrir apenas 28 novas salas de pré-escolar no próximo ano letivo, um número “muito residual” para a AEEP, associação que representa este setor. Rodrigo Queiroz e Melo, diretor-executivo da associação, realça que “alertou no passado para a necessidade de o Governo rever em alta” o montante de 208 euros mensais por aluno. “O que os valores em causa permitem é ‘fechar turmas’, isto é, completá-las, mais do que propriamente abrir turmas inteiras de raiz”, justifica, sobre os privados candidatarem-se a preencher apenas 1700 das 6000 vagas pretendidas pelo Executivo, a maioria em turmas que já existem.
Governo ignora juiz anticorrupção
O “Diário de Notícias” refere que o novo Executivo não fez qualquer ajuste às normas éticas e de transparência, recusando a obrigação de publicidade de assunção de conflitos de interesse recomendada pela Mecanismo Nacional Anticorrupção e mantendo em vigor o Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção, cuja aprovação fora anunciada pelo primeiro Governo de Luís Montenegro a 13 de fevereiro de 2025 — dois dias antes de emergir o caso Spinumviva — e que só foi publicado em Diário da República em 5 de junho, dia em que aquele Governo se extinguiu e tomou posse o atual. Este organismo admite ter sido ignorado e avançou que irá analisar a questão no próximo relatório.
Portugueses consideram que país não deve desculpas às ex-colónias
Segundo uma sondagem da Universidade Católica para a RTP, 58% dos portugueses inquiridos considera que Portugal não deve qualquer pedido oficial de desculpas aos países africanos de língua portuguesa pelos séculos de colonização, enquanto 35% considera que deveria acontecer. Em Angola, as respostas são distintas: 59% considera que esse pedido de desculpas é devido, enquanto 36% discorda. Em Cabo Verde, 58% espera um pedido de desculpas oficial, 30% considera que este não deve acontecer. Os inquiridos nos três países rejeitam a retirada de estátuas e marcas da presença portuguesa e, por outro lado, surgem de acordo na necessidade de devolver à origem obras de arte retiradas durante o período colonial.
ERSE pede alternativas a mais dinheiro para as redes após apagão
O “Negócios” revela que, embora ainda esteja a decorrer a investigação sobre o apagão ibérico de 28 de abril, da qual sairá o relatório técnico final com as conclusões detalhadas, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) salienta que os investimentos de quase 1,7 mil milhões de euros na rede de transporte de eletricidade previstos pela REN entre 2025 e 2034 poderão vir a aumentar. O regulador recomenda que na versão final do Plano de Desenvolvimento e Investimento da Rede Nacional de Transporte do setor elétrico (PDIRT-E 2024) sejam identificados e fundamentados quaisquer impactos adicionais nos investimentos em redes.
Altri investe 90 milhões em nova fábrica de fibras
O “Negócios” avança que a fábrica de produção de fibras têxteis sustentáveis da Altri a ser construída em Constância e que será a primeira unidade industrial do mundo da suíça AeoniQ representará um investimento de 90 milhões de euros e a criação de 100 novos postos de trabalho. “Numa primeira fase, vamos avançar com a produção de cerca de 1700 toneladas de filamento, que deverá ser uma realidade ainda em 2027”, revelou José Soares de Pina, CEO do grupo, acrescentando que a construção da nova unidade deverá arrancar no próximo ano.


